terça-feira, 24 de dezembro de 2013
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
GRATIDÃO A ALLAH!
A carta dos E.U.A, carinhosamente enviada por um irmão muçulmano, que assinou em baixo:
Caro A.Rassul,
Muitos salamaleques, paz, amor e luz!
Aqui nos Estados Unidos, o feriado de Ação de Graças cultural está acontecendo, e independentemente de sua origem histórica, a acção de graças entre a maioria das pessoas tem, essencialmente, tornar-se um dia para simplesmente celebrar a gratidão.
A gratidão é tão essencial para a vida espiritual e prática islâmica que era a recomendação do Profeta (saw) para ativamente e conscientemente praticar gratidão diária.
Uma atitude de gratidão é tão importante no Islã que a palavra de incredulidade, kufr, vem da raiz da palavra que significa "ingratidão"!
Há tanta coisa que tendemos a tomar para concedido. Será que qualquer um de nós o comércio um único dedo para um milhão de dólares, e muito menos um olho ou um braço? No entanto, Deus tem nos dado, não só um corpo incrível, mas outras infinitas bênçãos e abundância. No entanto, como muitas vezes é que vamos parar de ser grato por esses dons inestimáveis?
"E lembre-se seu Senhor fez para ser declarado: Se sois grato, vou adicionar mais para vós."
- Surata Ibrahim (Alcorão Sagrado, 14:5-7)
A gratidão é tão importante para o crescimento e desenvolvimento espiritual, para o desenvolvimento do estado de ihsan, ou excelência espiritual, que Deus Todo-Poderoso diz no Alcorão que quando somos gratos, Ele dá mais.
A questão, então, é o que estamos focando?
Seu foco determina sua realidade. O que você focaliza se expande.Concentre-se em falta, vai ter mais do mesmo. Concentre-se em abundância, vai ter mais do mesmo.
"Eu sou a meus servos como eles esperam que eu seja."
- Hadith Qudsi
Muito sutilmente, estamos a moldar nossas realidades, nossas experiências, nossos próprios mundos. Eu digo "mundos", no plural, porque cada um de nós vive em um mundo único, alguns mais perto da verdade, da paz e paraíso, enquanto outros até agora de alinhamento com a Verdade que a experiência de vida, infelizmente, muitas vezes se assemelha mais a frente.
Coletivamente, o nosso mundo é o resultado de milhares de milhões de mundos individuais. Nosso mundo é um reflexo de nossos estados de Ser, nossos pensamentos e emoções. E a chave para mudar o nosso mundo não é em soluções forçadas, mas em mudar a nós mesmos.
"Na verdade, eu não mudar a condição de um povo até que eles mudem a condição de seus corações."
- Surah ar-Ra'd (Alcorão Sagrado, 13:11)
A.Rassul, você tem o poder de moldar a sua experiência de vida pessoal, e isso começa com a sua percepção, seu foco, sua escolha do que se concentrar, pensar e acreditar dentro
"Paradise está mais perto de você do que seus laços, e assim é o fogo do inferno."
- Profeta Muhammad (saw) [Bukhari]
Cada passo que damos, cada escolha que fazemos em cada momento, literalmente, leva-nos para a paz, e Paraíso, ou o sofrimento, o inferno.
Fundamentalmente, devemos assumir a responsabilidade de cada um de nossos pensamentos, nossas crenças, nossos paradigmas. E as questões fundamentais é: "Não acreditamos?"
Se realmente acreditamos, então temos de ser felizes e gratos, devemos cultivar continuamente uma atitude de submissão, entrega e gratidão.
O Crente é grato até mesmo para os desafios, dificuldades e calamidades aparentes, pois eles servem a um propósito. Tudo serve a um propósito.
E, como os muçulmanos, como crentes, como os que crêem, é preciso lembrar que o objetivo é a Verdade e Eternidade, que o nosso propósito neste planeta é despertar, purificação e perfeição.
Não há descanso no mundo, ainda que brevemente, como no resto de um viajante em uma longa viagem. No entanto, se ignorarmos a viagem e tentar se acalmar, esquecer o nosso Senhor e nosso propósito divino, afastamo-nos da Sua divina misericórdia e graça.
"Em verdade, criamos o homem e nós sabemos o que a sua alma sussurra para ele, pois estamos mais perto dele do que sua veia jugular."
- Surata Qaf (Alcorão Sagrado, 50:16)
Deus Todo-Poderoso é o Senhor da Misericórdia, Graça, a generosidade ea beleza. Se não estamos experimentando essas qualidades em nossas vidas, pode ser que a nossa consciência está longe de Deus, mas Deus está sempre perto de nós, sempre iminente e acessível!
A.Rassul, para começar a atrair mais abundância, paz e felicidade em sua vida, e se aproximar até a Presença Divina de Deus, comece com gratidão.
Como sugestão, se nada mais, a cada dia, parar e pensar em pelo menos 5 coisas diárias que você é grato para.
Você pode fazer isso depois de cada oração, e ao fazê-lo, percebemos o propósito da oração como uma bela oportunidade de simplesmente expressar gratidão.
A.Rassul, veja este artigo, Gratidão no Islã: Como Atrair Abundância , para mais informações sobre o incrível poder de uma simples prática gratidão diariamente para trazer rapidamente melhores resultados em nossas vidas.
Islã é Gratidão. É simples assim. Allah não precisa de nada de nós, mas simplesmente forneceu-nos um meio nobre, belo e honrado de expressar gratidão.
E para o muçulmano, o crente, nem mesmo uma única respiração deve ser tomada como garantida. Devemos lembrar que é o Amor Divino que está ativamente, de forma intencional e conscientemente criar e manter a criação em cada momento!
Assim, o caminho para Deus é em tornar-se presente e consciente do dom mais básico, simples, puro Ele (SWT) nos deu, e continuamente nos dá. Sua respiração.
"Eu fiz o homem e soprou-lhe do meu Espírito. Então vos cair para baixo, oh Anjos, prostrar-vos a ele."
Surah al-Hijr (Alcorão Sagrado, 15:29)
Meditação islâmico , em essência, é a consciência, a presença e gratidão para respirar. E através deste Portal da respiração, você entra na Presença Divina. Seja com a sua respiração, e você vai estar com Allah.
"Uma hora de meditação e contemplação é mais valioso do que setenta anos de adoração."
- Profeta Muhammad (saw)
Fique consistente e você vai, com um mínimo de 21 dias (40 dias são ainda melhores), tornar-se uma pessoa diferente. Progress requer prática, e como você mudar a si mesmo, suas circunstâncias de vida vai mudar.
A.Rassul, lembre-se de que nossas vidas físicas e externas são em grande parte um reflexo de nossos estados internos. Estamos em causa. Nós não somos vítimas. Estamos deputados divinos de Deus Todo-Poderoso, mas mais sobre isso em uma mensagem de futuro!
- Ihsan
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
sábado, 19 de outubro de 2013
sábado, 5 de outubro de 2013
BOAS COMPANHIAS
O Profeta
Muhammad, que Deus o exalte, frequentemente falava a seus companheiros sobre o
valor de boa companhia. Enfatizava a
necessidade de nos cercarmos de boas pessoas.
Pessoas que compartilham dos mesmos valores que nós, são os melhores
amigos e companheiros. Diferenças de
opinião, interesses e estilos de vida diferentes podem tornar nossas amizades
interessantes e, algumas vezes, desafiantes, mas se o sistema de valores
principal não for o mesmo a amizade em si provavelmente não tem uma base
sólida.
Para o
crente a base sólida deve ser sempre o Islã; a verdade irrefutável de que não
há deus merecedor de adoração exceto Allah e que Muhammad é Seu
mensageiro. Cada crente, passado,
presente e futuro, está ligado por essa verdade fundamental. O profeta Muhammad falou sobre esse elo em
muitas ocasiões.
“A parábola
dos crentes em seu amor e misericórdia mútuos é como a de um corpo vivo: se uma
parte sente dor, o corpo inteiro sofre, sem dormir e com febre.”
“O crente
para outro crente é como uma construção sólida, uma parte apoia a outra.”
Amizade e
companheirismo são importantes no Islã.
Um bom amigo aceita nossas falhas, mas ao mesmo tempo nos guia e dá
apoio. Um bom amigo acomoda nossas
faltas, mas as corrige quando possível.
Um bom amigo nos amará e perdoará por Deus.
É importante
escolher seus amigos cuidadosamente. O
profeta Muhammad advertiu aos crentes sobre isso também. Disse que uma pessoa seria influenciada por
seus amigos e advertiu que todos deviam examinar com cuidado aqueles que
considera ser seus amigos.
O que
podemos entender disso é que é fácil ser influenciado pelas pessoas ao nosso
redor. É fácil adotar seus maneirismos e
qualidades sem ficarmos cientes disso.
Se forem boas qualidades então é uma coisa boa, mas e se as pessoas que
considera suas amigas o afastarem da lembrança de Deus? Seria um desastre e Deus adverte sobre isso
no Alcorão.
“Será o dia
em que o iníquo morderá as mãos e dirá: Oxalá tivesse seguido a senda do
Mensageiro! Ai de mim! Oxalá não tivesse
tomado fulano por amigo. Porque me
desviou da Mensagem, depois de ela me ter chegado.” (Alcorão 25:27-29)
O profeta
Muhammad também reiterou esse ponto quando contou a história do ferreiro e do
vendedor de perfumes.
O exemplo de
um bom companheiro (amigo) em comparação com um mau amigo é como a que existe
entre quem vende almíscar e o ferreiro.
Do primeiro você compra almíscar ou desfruta de seu perfume, enquanto
que com o ferreiro você se queima ou sente um cheiro ruim.
Quando
encontramos bons amigos é importante manter a amizade. Os crentes estão conectados por seu amor a
Deus e a Seu mensageiro e isso implica em certas responsabilidades. A pessoa deve estar preparada para ignorar
algumas das falhas de seu irmão ou irmã no Islã; deve estar preparado para
desculpar qualquer comportamento mau ou incorreto que identifique neles.
Isso não
significa, entretanto, que deva fechar os olhos para o pecado. Não, ao invés disso significa que deve manter
os laços de amizade enquanto busca compreender e ajudar os que se desviam. Os crentes não devem nunca embaraçar ou
assediar publicamente uns aos outros.
Não devem nunca expor as faltas uns dos outros. Gentileza e misericórdia devem ser evidentes
em todas as transações.
Quem ocultar
(a falta de) um muçulmano, Deus ocultará sua falta no Dia do Juízo.”
O sábio
islâmico, Ibn Mazin, disse: “O crente procura desculpas para seus irmãos,
enquanto o hipócrita procura suas faltas.”
E Hamdun al-Qassar disse: “Se um de seus irmãos comete um erro, procure
noventa desculpas para ele e, se não o fizer, será o censurável.”
Em suas
tradições, o profeta Muhammad disse: “Uma pessoa visitou seu irmão em outra
cidade e Deus enviou um anjo para esperá-lo em seu caminho. O anjo disse: “Onde pretende ir?” O homem
respondeu: “Pretendo ir até meu irmão nessa cidade.” O anjo disse: “Fez algum
favor a ele, o reembolso do que pretende obter?” Disse: “Não, eu o amo por
Deus, o Exaltado e Glorioso.” Então o anjo disse: “Sou um mensageiro para você
vindo de Deus para informá-lo que Deus ama você tanto quanto você O ama.”
Os crentes
nunca devem invejar uns aos outros, devem estar sempre felizes quando as
bênçãos de Deus recaem sobre seus amigos e companheiros. O Profeta, que Deus o
exalte, disse:
Nenhum de
vocês verdadeiramente crê até que ame para o seu irmão o que ama para si mesmo.
A oração do
muçulmano por seu irmão ausente será respondida. Existe um anjo ao seu lado que toda vez que
ele ora por seu irmão diz “amém, e você terá o mesmo”.
Não fale mal
de um muçulmano; não inveje outro muçulmano; não vá contra um muçulmano e o
abandone. Ó servos de Allah! Sejam como irmãos uns para os outros. Não é aceitável para um muçulmano desertar
seu irmão por mais de três dias.
Um crente
ama todos os outros crentes por Deus.
Deseja para eles o que deseja para si mesmo. Um crente é tolerante dos erros ou falhas
dos outros e é perdoador. Não há raiva,
inveja, ódio ou malícia entre os crentes.
Os crentes são gentis, leais e generosos uns com os outros e oram uns
pelos outros.
Soa bom
demais para ser verdade, não é? Entretanto, isso é o Islã. É um modo de vida que espera que cada pessoa
respeite as outras pessoas. O Islã diz
que você é parte de uma comunidade e é seu direito e sua responsabilidade ser a
melhor pessoa que puder. Buscar boas
companhias e manter bons relacionamentos é uma responsabilidade que cada crente
tem consigo mesmo, sua comunidade e Deus.
Buscar companheiros que busquem o paraíso na outra vida.
“Sê
paciente, juntamente com aqueles que pela manhã e à noite invocam seu Senhor,
anelando contemplar Seu Rosto. Não negligencies os crentes, desejando o encanto
da vida terrena e não escutes aquele cujo coração permitimos negligenciar o ato
de se lembrar de Nós, e que se entregou aos seus próprios desejos, excedendo-se
em suas ações.” (Alcorão 18:28)
in(I.R)
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
ALLAH PODEROSO
“Ele é
Allah, o Único. Allah-us-Samad. Deus! O
Absoluto! Jamais gerou ou foi gerado! E
ninguém é comparável a Ele!” (Alcorão 112)
Deus nos
cobre com Sua misericórdia, mas ao mesmo tempo, nos lembra de que nossa força
vem somente Dele. Qualquer bem que
façamos é para nosso próprio benefício e quaisquer pecados que cometamos são em
nosso próprio detrimento. Nosso
comportamento não O beneficia de forma alguma. Deus é completamente
independente de Sua criação. Se todos os
humanos pedissem alguma coisa a Deus e se todos os pedidos fossem atendidos
isso não diminuiria em nada Seu Reino, Seu Poder e Sua Força.
Todos os
dias em nossas orações pedimos a Deus para nos guiar na senda recta, a senda
que leva diretamente à Sua misericórdia e perdão. Pelo menos setenta vezes ao dia os muçulmanos
repetem as palavras do capítulo de abertura do Alcorão. Pedimos a Deus orientação, reconhecendo que
adoramos somente a Ele e buscamos ajuda somente Dele.
“Louvado
seja Deus, Senhor do Universo, Clemente,
o Misericordioso, Soberano do Dia do
Juízo. Só a Ti adoramos e só de Ti
imploramos ajuda! Guia-nos à senda
reta, À senda dos que agraciaste, não à
dos abominados, nem à dos extraviados.”
(Alcorão 1:1-7)
Nesse hadith
Qudsi Deus nos lembra de uma forma bela e sublime que todo o poder e força vem
somente Dele.
Somos
capazes de nos mover e funcionar, comer, beber e respirar; todas as funções e
sistemas do nosso corpo funcionam no tempo preciso. Nossos corações batem e nosso sangue
circula. Todas essas funções dependem
inteiramente da vontade de Deus. Se
qualquer uma parar de funcionar, ninguém pode retorná-la ao normal exceto pela
vontade de Deus.
Deus é o
Único que provê todo o sustento. Imagine
todo o trabalho envolvido em comer uma torrada no café da manhã. O pão, a torradeira, a manteiga, a
eletricidade e assim por diante, nada apareceu em um passe de mágica. A manteiga foi batida, a torradeira foi
fabricada, o trigo foi colhido e transformado em farinha e o pão foi assado,
embalado e entregue. Enquanto espalhamos
a manteiga na torrada precisamos lembrar que nenhuma dessas tarefas simples e
ainda assim necessárias, ocorreram sem a permissão ou o poder de Deus.
Deus é o
Criador de tudo e não tem necessidades.
Não precisa de nossa obediência e nossa desobediência não O
prejudica. Não precisa nos recompensar
se O obedecermos. Ele escolheu fazer isso por causa de Sua generosidade. O
Alcorão nos diz que fomos criados para adorar a Deus, mas isso não significa
que Ele precisa de nossa adoração; não, ao contrário, nós é que precisamos
adorá-Lo. É na lembrança de Deus que o
coração encontra conforto.
“E Eu [Deus]
não criei os jinns e a humanidade exceto para Me adorarem.” (Alcorão 51:56)
“Em verdade,
é na lembrança de Deus que o coração encontra conforto.” (Alcorão 13:28)
Todos estão
perdidos a não ser aqueles a quem Eu guiar...” esse é um dito belo e abrangente
das tradições do profeta Muhammad.
Enfatiza o amor de Deus pela humanidade, mas também nos lembra de que
devemos ser gratos por esse amor.
Podemos buscar conforto e paz em qualquer lugar nesse mundo, mas nunca
encontraremos até que busquemos por isso em nossa relação com Deus.
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Planalto de Malanje Rio Capôpa Angola Informação Generalista : LUANDA: Regime de José Eduardo dos Santos é acusad...
Planalto de Malanje Rio Capôpa Angola Informação Generalista : LUANDA: Regime de José Eduardo dos Santos é acusad...: Angola: Governo acusado de perseguir muçulmanos Comunidade muçulmana em Angola, acusa o executivo de perseguição e prometeu apresentar ...
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Todos estão perdidos a não ser aqueles a quem Eu guiar (II)
Entre todos
os milhares de hadith, existem alguns que pertencem a uma categoria
especial. São conhecidos como hadith
Qudsi. São ditos que o profeta Muhammad
atribui a Deus. São a mensagem de Deus
para a humanidade, mas nas palavras do profeta Muhammad. Existem mais de 100 hadith Qudsi e eles
geralmente lidam com assuntos espirituais ou éticos. Um dos mais belos e abrangentes dos hadith
Qudsi é o dito a seguir: Transmitido
para nós de Deus para o profeta Muhammad e então através de gerações por meio
de uma cadeia de narradores autênticos e confiáveis.
"Ó Meus
servos, certamente eu proibi a injustiça para Mim, e a proibi entre vós,
portanto, não sejais injustos entre vós. Ó Meus servos, todos estão perdidos
(desviados) a não ser aqueles a quem eu guiar. Portanto, busquem minha
orientação e Eu os orientarei. Ó Meus servos, todos vós estarão famintos, a não
ser aqueles que eu alimentar. Portanto, peçam a Mim a alimentação e Eu os
alimentarei. Ó Meus servos, todos vós estarão nus, exceto quem eu vestir,
portanto peçam a Mim a vestimenta e Eu os darei de vestir. Ó Meus servos, vós cometeis faltas de dia e
de noite, e Eu perdoo todos os pecados, portanto, implorem perdão a Mim e Eu os
perdoarei. Ó Meus servos, não Me
prejudicarão e nem Me beneficiarão. Ó Meus servos, se o primeiro entre vós e o
último, os humanos entre vós e os gênios fossem todos piedosos no coração do
mais piedoso entre vós, isto não adicionaria nada ao Meu reino. Ó Meus servos, se o primeiro entre vós e o
último, os humanos entre vós e os gênios fossem todos depravados no coração
mais libertino e depravado entre vós, isto não diminuiria em nada Meu reino. Ó
Meus servos, se o primeiro entre vós e o último, os humanos e os gênios, estivessem
num só lugar me rogando, e Eu desse para cada um o seu pedido, não diminuiria
isto do que eu possuo a não ser como diminui a agulha quando introduzida no
oceano. Ó Meus servos, são só vossas
obras que computo e depois as retribuirei. E quem encontrar o bem que agradeça
a Allah, e quem encontrar o contrário que não culpe senão a si mesmo."
Deus
enfatiza justiça e o Islã condena e proíbe todas as formas de injustiça e
opressão. Deus, o Todo-Poderoso, é o
Mais Justo, é Dele que toda a justiça emana.
Deus tornou a opressão ilícita para Si mesmo e Sua promessa é
verdadeira: muitos versículos no Alcorão testemunham isso.
"...
porque o teu Senhor não é injusto para com os Seus servos." (Alcorão
41:46)
"Deus
jamais deseja a injustiça para a humanidade." (Alcorão 3:108)
"Deus
não frustrará ninguém, nem mesmo no equivalente ao peso de um átomo."
(Alcorão 4:40)
Deus também
tornou a opressão de qualquer tipo ilícita para a humanidade. O Islã nos diz que existem três tipos de
opressão ou injustiça. A primeira é a
injustiça em relação a Deus, que é a associação de parceiros a Ele. A segunda injustiça é em relação a nós
mesmos, que é cometer pecados e a terceira é ser injusto com outros (a
humanidade e outras criaturas). O Islã é
mais que uma religião, é um código de práticas.
Seguir o Islã significa que os direitos concedidos sobre a humanidade
por Deus são respeitados e mantidos. O
Islã busca a justiça para todas as criaturas, grandes e pequenas.
“Nós
enviamos Nossos Mensageiros com claros sinais e fizemos descer com eles o Livro
e a Balança de modo a estabelecer justiça entre os homens...” (Alcorão 57:25)
Nesse hadith
Qudsi Deus começa enfatizando a importância da justiça. Ele condena a opressão e deixa claro que a
opressão não é parte dos
ensinamentos
do Islã, nem é tolerada pelos crentes.
Entretanto, Ele não para ali e prossegue dizendo que toda a humanidade
está perdida, a não ser aqueles a quem Ele (Deus) escolheu guiar. Pede que sempre que busquemos orientação, a
busquemos Dele, porque ela não pode ser obtida em nenhum outro lugar.
Sem
orientação estamos perdidos, em busca contínua por conforto. É a dádiva mais preciosa de Deus. Saber disso e entender os conceitos de
justiça e perdão inerentes ao Islã nos enriquece e completa. Saber que nosso propósito é adorar Deus nos
libera. A orientação capacita uma pessoa
a aceitar e ser grata pelas bênçãos que Deus concede a cada segundo todos os
dias. A humanidade depende de Deus, mas
Deus, entretanto, não precisa da humanidade.
Esse hadith detalhado nos dá um entendimento claro de nossa necessidade
por Deus. Semana que vem discutiremos
esse tópico e aprenderemos que nada acontece sem a permissão de Deus.
in(IR)
Todos estão perdidos a não ser aqueles a quem Eu guiar
O Alcorão às
vezes chamado de Alcorão Sagrado ou Nobre Alcorão é a escritura divina ou texto
sagrado da religião do Islã. Os
muçulmanos acreditam que seja a palavra literal de Deus como revelada ao
mensageiro final de Deus, Muhammad. Esse
website contém vários artigos sobre o Alcorão para aqueles que desejam
informação mais aprofundada. A Sunnah se
refere a três coisas: as ações, afirmações e aprovações táticas do profeta
Muhammad. É derivada das tradições
orais, conhecidas como hadith.
Entre todos
os milhares de hadith, existem alguns que pertencem a uma categoria
especial. São conhecidos como hadith
Qudsi. São ditos que o profeta Muhammad
atribui a Deus. São a mensagem de Deus
para a humanidade, mas nas palavras do profeta Muhammad. Existem mais de 100 hadith Qudsi e eles
geralmente lidam com assuntos espirituais ou éticos. Um dos mais belos e abrangentes dos hadith
Qudsi é o dito a seguir: Transmitido
para nós de Deus para o profeta Muhammad e então através de gerações por meio
de uma cadeia de narradores autênticos e confiáveis.
"Ó Meus
servos, certamente eu proibi a injustiça para Mim, e a proibi entre vós,
portanto, não sejais injustos entre vós. Ó Meus servos, todos estão perdidos
(desviados) a não ser aqueles a quem eu guiar. Portanto, busquem minha
orientação e Eu os orientarei. Ó Meus servos, todos vós estarão famintos, a não
ser aqueles que eu alimentar. Portanto, peçam a Mim a alimentação e Eu os
alimentarei. Ó Meus servos, todos vós estarão nus, exceto quem eu vestir,
portanto peçam a Mim a vestimenta e Eu os darei de vestir. Ó Meus servos, vós cometeis faltas de dia e
de noite, e Eu perdoo todos os pecados, portanto, implorem perdão a Mim e Eu os
perdoarei. Ó Meus servos, não Me
prejudicarão e nem Me beneficiarão. Ó Meus servos, se o primeiro entre vós e o
último, os humanos entre vós e os gênios fossem todos piedosos no coração do
mais piedoso entre vós, isto não adicionaria nada ao Meu reino. Ó Meus servos, se o primeiro entre vós e o
último, os humanos entre vós e os gênios fossem todos depravados no coração
mais libertino e depravado entre vós, isto não diminuiria em nada Meu reino. Ó
Meus servos, se o primeiro entre vós e o último, os humanos e os gênios,
estivessem num só lugar me rogando, e Eu desse para cada um o seu pedido, não
diminuiria isto do que eu possuo a não ser como diminui a agulha quando
introduzida no oceano. Ó Meus servos,
são só vossas obras que computo e depois as retribuirei. E quem encontrar o bem
que agradeça a Allah, e quem encontrar o contrário que não culpe senão a si
mesmo."
Deus
enfatiza justiça e o Islã condena e proíbe todas as formas de injustiça e
opressão. Deus, o Todo-Poderoso, é o
Mais Justo, é Dele que toda a justiça emana.
Deus tornou a opressão ilícita para Si mesmo e Sua promessa é verdadeira:
muitos versículos no Alcorão testemunham isso.
"...
porque o teu Senhor não é injusto para com os Seus servos." (Alcorão
41:46)
"Deus
jamais deseja a injustiça para a humanidade." (Alcorão 3:108)
"Deus
não frustrará ninguém, nem mesmo no equivalente ao peso de um átomo."
(Alcorão 4:40)
Deus também
tornou a opressão de qualquer tipo ilícita para a humanidade. O Islã nos diz que existem três tipos de
opressão ou injustiça. A primeira é a
injustiça em relação a Deus, que é a associação de parceiros a Ele. A segunda injustiça é em relação a nós
mesmos, que é cometer pecados e a terceira é ser injusto com outros (a
humanidade e outras criaturas). O Islã é
mais que uma religião, é um código de práticas.
Seguir o Islã significa que os direitos concedidos sobre a humanidade
por Deus são respeitados e mantidos. O
Islã busca a justiça para todas as criaturas, grandes e pequenas.
“Nós
enviamos Nossos Mensageiros com claros sinais e fizemos descer com eles o Livro
e a Balança de modo a estabelecer justiça entre os homens...” (Alcorão 57:25)
Nesse hadith
Qudsi Deus começa enfatizando a importância da justiça. Ele condena a opressão e deixa claro que a
opressão não é parte dos ensinamentos do Islã, nem é tolerada pelos
crentes. Entretanto, Ele não para ali e
prossegue dizendo que toda a humanidade está perdida, a não ser aqueles a quem
Ele (Deus) escolheu guiar. Pede que
sempre que busquemos orientação, a busquemos Dele, porque ela não pode ser
obtida em nenhum outro lugar.
Sem
orientação estamos perdidos, em busca contínua por conforto. É a dádiva mais preciosa de Deus. Saber disso e entender os conceitos de
justiça e perdão inerentes ao Islã nos enriquece e completa. Saber que nosso propósito é adorar Deus nos
libera. A orientação capacita uma pessoa
a aceitar e ser grata pelas bênçãos que Deus concede a cada segundo todos os
dias. A humanidade depende de Deus, mas
Deus, entretanto, não precisa da humanidade.
Esse hadith detalhado nos dá um entendimento claro de nossa necessidade
por Deus.
in(IR)
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
" POVO DO LIVRO"
Depois de
ler e compreender o que os muçulmanos acreditam sobre Jesus, filho de Maria,
algumas perguntas podem vir à mente, ou temas requererem esclarecimento. Você pode ter lido o termo “Povo do Livro” e
não ter ficado totalmente claro o que significa. Da mesma forma, ao explorar a literatura
disponível sobre Jesus você pode ter visto o nome Eissa e se perguntado se
Jesus e Eissa eram a mesma pessoa. Se
você está pensando em investigar um pouco mais ou talvez ler o Alcorão, os
pontos seguintes podem ser de interesse.
Quem é
Eissa?
Eissa é
Jesus. Talvez por causa da diferença na
pronúncia, muitas pessoas podem não estar cientes que quando ouvem um muçulmano
falar sobre Eissa, ele está de fato falando sobre o Profeta Jesus. A forma escrita de Eissa pode variar - Isa,
Esa, Essa e Eissa. A língua árabe é
escrita em caracteres árabes e qualquer sistema de transliteração tenta
reproduzir o som fonético.
Independentemente da forma de escrever, todas indicam Jesus, o
Mensageiro de Deus.
Jesus e seu
povo falavam aramaico, uma língua da família semítica. Faladas por mais de 300 milhões de pessoas no
Oriente Médio, Norte da África e Chifre da África, as línguas semitas incluem,
entre outras, o árabe e o hebraico. O
uso da palavra Eissa é a tradução mais próxima da palavra aramaica para Jesus –
Eeshu. Em hebraico se traduz como Yeshua.
Traduzir o
nome de Jesus para línguas não-semitas complica as coisas. Não havia nenhum “J”
em nenhuma língua até o século quatorze[1], então, consequentemente, quando o
nome de Jesus foi traduzido para o grego, ficou Iesous, e em latim, Iesus[2]. Posteriormente, o “I” e o “J” foram usados de
forma intercambiável e finalmente o nome fez a transição para Jesus. O “S” no final é indicativo da língua grega,
na qual todos os nomes masculinos terminavam em “S”.
Aramaico- Eeshu
Árabe-Eissa
Hebraico-Yeshua
Grego-Iesous
Latim-Iesus
Português-Jesus
Quem é o
Povo do Livro?
Quando Deus
se refere ao Povo do Livro, Ele está falando principalmente dos judeus e
cristãos. No Alcorão o povo judeu é
chamado de Bani Israeel, literalmente Filhos de Israel, ou comumente, os
israelitas. Esses grupos distintos
seguem, ou seguiam, a revelação de Deus como foi revelada no Torá e no
Injeel. Você também pode ouvir os judeus
e cristãos serem chamados de “Povo da Escritura”.
Os
muçulmanos acreditam que os livros divinamente revelados antes do Alcorão foram
perdidos na antiguidade, ou mudados e distorcidos, mas também reconhecem que os
verdadeiros seguidores de Moisés e Jesus eram muçulmanos que adoravam o Deus
Único com submissão verdadeira. Jesus,
filho de Maria, veio para confirmar a mensagem de Moisés e guiar os Filhos de
Israel de volta à senda reta. Os
muçulmanos acreditam que os judeus (Filhos de Israel) negaram a missão e
mensagem de Jesus, e os cristãos incorretamente o elevaram à posição de um
deus.
“Ó Povo do
Livro! Não exagereis em vossa religião, profanando a verdade, nem sigais o
capricho daqueles que se extraviaram anteriormente, desviaram muitos outros e
se desviaram da verdadeira senda!” (Alcorão 5:77)
Já
discutimos nas partes anteriores como o Alcorão lida amplamente com o Profeta
Jesus e sua mãe Maria. Entretanto, o
Alcorão também inclui muitos versículos nos quais Deus fala diretamente ao Povo
do Livro, particularmente aqueles que se chamam de cristãos.
É dito aos
cristãos e judeus para não criticarem os muçulmanos por acreditarem no Deus
Único, mas Deus também chama atenção para o fato de que os cristãos (aqueles
que seguem os ensinamentos de Cristo) e os muçulmanos têm muito em comum,
incluindo seu amor e respeito por Jesus e todos os Profetas.
“..Constatarás
que aqueles que estão mais próximos do afeto dos fiéis são os que dizem: Somos
cristãos! Porque possuem sacerdotes e
não ensoberbecem de coisa alguma.
E, ao
escutarem o que foi revelado ao Mensageiro, tu vês lágrimas a lhes brotarem nos
olhos; reconhecem naquilo a verdade,
dizendo: Ó
Senhor nosso, cremos! Inscreve-nos entre os testemunhadores!” (Alcorão 5:83)
Como Jesus,
filho de Maria, o Profeta Muhammad veio para confirmar a mensagem de todos os
profetas antes dele; chamou as pessoas para adorar o Deus Único. Sua missão, entretanto, era diferente dos
profetas anteriores (Noé, Abraão, Moisés, Jesus e outros) em um ponto. O Profeta Muhammad veio para toda a
humanidade, enquanto que os Profetas antes dele vieram especificamente para seu
próprio tempo e povo. O advento do
Profeta Muhammad e a revelação do Alcorão completaram a religião que tinha sido
revelada ao Povo do Livro.
Deus falou
ao Profeta Muhammad no Alcorão e lhe disse para chamar o Povo do Livro dizendo:
“Dize-lhes
(Muhammad): ‘Ó adeptos do Livro, vinde, para chegarmos a um termo comum, entre
nós e vós: Comprometamo-nos, formalmente, a não adorar senão a Deus, a não Lhe
atribuir parceiros e a não nos tomarmos uns aos outros por senhores, em vez de
Deus.” (Alcorão 3:64)
O Profeta
Muhammad disse a seus companheiros e, portanto, a toda a humanidade:
“De todos
sou o mais próximo ao filho de Maria, e todos os profetas são irmãos paternais,
e não houve profeta entre eu e ele (ou seja, Jesus).”
E também:
“Se um homem
acredita em Jesus e então acredita em mim, receberá dupla recompensa.” (Saheeh
Al-Bukhari)
O Islã é uma
religião de paz, respeito e tolerância, e adota uma atitude justa e compassiva
em relação às outras religiões, particularmente em relação ao Povo do Livro.
(in IR)
JESUS RELAMENTE MORREU?
A idéia de
Jesus morrendo na cruz é fundamental à crença cristã. Representa a convicção de que Jesus morreu
pelos pecados da humanidade. A
crucificação de Jesus é uma doutrina vital no Cristianismo; entretanto, os
muçulmanos a rejeitam completamente.
Antes de descrever o que os muçulmanos acreditam sobre a crucificação de
Jesus, pode ser útil entender a reação islâmica à noção de pecado original.
Quando Adão
e Eva comeram da árvore proibida no paraíso, não foram tentados por uma
serpente. Foi Satanás quem os enganou e
persuadiu e, sendo assim, eles exerceram seu livre arbítrio e cometeram um erro
de julgamento. Eva não carrega sozinha o
fardo do erro. Juntos, Adão e Eva
perceberam sua desobediência, sentiram remorso e imploraram pelo perdão de
Deus. Deus, em Sua infinita misericórdia
e sabedoria, os perdoou. O Islã não tem
o conceito de pecado original; cada pessoa é responsável por suas próprias
ações.
“E nenhum
pecador arcará com culpa alheia;” (Alcorão 35:18)
Não é
necessário Deus, um filho de Deus, ou até mesmo um Profeta de Deus se sacrificar
pelos pecados da humanidade para comprar o perdão. O Islã recusa totalmente essa opinião. A fundação do Islã reside em saber com
certeza que não devemos adorar nada, exceto Deus. O perdão emana do Verdadeiro Deus Único;
então, quando uma pessoa busca perdão, deve se voltar para Deus de forma
submissa, com remorso verdadeiro, e implorar perdão, prometendo não repetir o
pecado. Então, e somente então, os
pecados serão perdoados.
À luz do
entendimento islâmico do pecado original e perdão, podemos ver que o Islã
ensina que Jesus não veio para expiar os pecados da humanidade; ao contrário,
seu propósito era reafirmar a mensagem dos Profetas antes dele.
“.. Ninguém tem o direito de ser adorado exceto
Deus, o Único e Verdadeiro Deus...”
(Alcorão 3: 62)
Os
muçulmanos não acreditam na crucificação de Jesus, nem acreditam que ele
morreu.
A
Crucificação
A mensagem
de Jesus foi rejeitada pela maioria dos israelitas e também pelas autoridades
romanas. Aqueles que acreditaram
formaram um pequeno grupo de seguidores ao seu redor, conhecidos como os
discípulos. Os israelitas tramaram e
conspiraram contra Jesus e formularam um plano para que fosse assassinado. Era para ser executado em público, de uma
forma particularmente horrível, conhecida no Império Romano: crucificação.
A
crucificação era considerada uma forma vergonhosa de morrer e os “cidadãos” do
Império Romano estavam isentos dessa punição. Foi designada não apenas para
prolongar a agonia da morte, mas para mutilar o corpo. Os israelitas planejaram essa morte humilhante
para seu Messias – Jesus, o mensageiro de Deus.
Deus em Sua infinita misericórdia impediu esse evento abominável ao
colocar a semelhança de Jesus em outra pessoa e ascender Jesus vivo, em corpo e
alma, para os céus. O Alcorão é
silencioso sobre os detalhes exatos de quem era essa pessoa, mas sabemos e
acreditamos com certeza que não era o Profeta Jesus.
Os
muçulmanos acreditam que o Alcorão e as narrações autênticas do Profeta
Muhammad contêm todo o conhecimento que a humanidade precisa para adorar e
viver de acordo com os mandamentos de Deus.
Sendo assim, se pequenos detalhes não são explicados, é porque Deus em
Sua infinita sabedoria julgou que esses detalhes não são benéficos para nós. O Alcorão explica, nas palavras do próprio
Deus, a conspiração contra Jesus e Seu plano para lograr os israelitas e
ascender Jesus aos céus.
“Porém, (os
judeus) conspiraram (contra Jesus); e Deus, por Sua parte, planejou
também. E Deus é o melhor dos
planejadores.” (Alcorão 3:54)
“E por
dizerem: ‘Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus.’
Embora não sendo, na realidade, certo que o mataram, nem o crucificaram, senão
que isso lhes foi simulado. E aqueles
que discordam, quanto a isso, estão na dúvida, porque não possuem conhecimento
algum, abstraindo-se tão-somente em conjecturas; Porém, o fato é que não o mataram. Outrossim, Deus fê-lo ascender até Ele.
Porque é Poderoso, Prudentíssimo.”
(Alcorão 4:157-158)
Jesus Não
Morreu
Os
israelitas e as autoridades romanas não foram capazes de ferir Jesus. Deus diz claramente que elevou Jesus até Ele
e o livrou das afirmações falsas feitas em nome de Jesus.
“Ó
Jesus! Por certo que porei termo à tua
estada na terra; ascender-te-ei até Mim e salvar-te-ei dos incrédulos...”
(Alcorão 3:55)
No versículo
anterior, quando Deus disse que “elevaria” Jesus, usou a palavra
mutawaffeeka. Sem um entendimento claro
da riqueza da língua árabe, e conhecimento dos níveis de significados em muitas
palavras, é possível entender mal o que Deus disse. Na língua árabe de hoje a palavra
mutawaffeeka é às vezes usada para denotar morte, ou até sono. Nesse versículo do Alcorão, entretanto, o
significado original é usado e a abrangência da palavra denota que Deus elevou
Jesus até Ele, completamente. Portanto,
ele estava vivo em sua ascensão, em corpo e alma, sem qualquer injúria ou
defeito.
Os
muçulmanos acreditam que Jesus não está morto, e que voltará para esse mundo
nos últimos dias antes do Dia do Juízo.
O Profeta Muhammad disse a seus companheiros:
“Como
estarão quando o filho de Maria, Jesus, descer entre vocês e julgar pela Lei do
Alcorão e não pela lei do Evangelho?” (Saheeh Al-Bukhari)
Deus nos
lembra no Alcorão que o Dia do Juízo é um Dia que não podemos evitar, e nos
alerta que a descida de Jesus é um sinal de sua proximidade.
“E (Jesus)
será um sinal (do advento) da Hora. Não
duvideis, pois, dela, e segui-me, porque
esta é a senda reta.” (Alcorão 43:61)
Consequentemente,
a crença islâmica sobre a crucificação de Jesus e sua morte é clara. Houve uma conspiração para crucificar Jesus,
mas não foi bem sucedida; Jesus não morreu, mas ascendeu aos céus. Nos últimos dias que precederem o Dia do
Juízo, Jesus retornará a esse mundo e continuará sua mensagem.
(in IR)
AL-HAWARIYEEN (Os discípulos de Jesus)
O capítulo 5 do Alcorão se chama Al Maidah (ou A Mesa Servida). É um dos três capítulos no Alcorão que lidam amplamente com a vida de Jesus e sua mãe Maria. Os outros capítulos são o capítulo 3, Al Imran (A Família de Imran), e o capítulo 19, Maryam (Maria). Os muçulmanos amam Jesus e honram sua mãe, mas não os adoram. O Alcorão, que os muçulmanos acreditam ser as palavras diretas de Deus, coloca Jesus e sua mãe Maria, e de fato toda sua família – a família de Imran, em uma alta posição.
Sabemos que
Jesus viveu entre seu povo, os israelitas, por muitos anos, chamando-os de
volta à adoração do Único Verdadeiro Deus e realizando milagres pela permissão
de Deus. A maioria daqueles à sua volta
rejeitou seu chamado e não atentou para sua mensagem. Entretanto, Jesus reuniu ao seu redor um
grupo de companheiros chamados Al Hawariyeen (os discípulos de Jesus) em árabe.
Deus disse
no Alcorão:
“E de que,
quando Eu (Deus) inspirei os Al-Hawariyeen (discípulos), (dizendo-lhes): Crede
em Mim e no Meu Mensageiro! ‘Disseram: Cremos! Testemunha que somos
muçulmanos.’” (Alcorão 5:111)
Os
discípulos chamam a si próprios de muçulmanos: como pode ser isso se a religião
do Islã foi revelada depois de 600 anos?
Deus deve estar se referindo ao significado geral de “muçulmano”. Um
muçulmano é qualquer um que se submeta ao Deus Único e a Sua obediência, e
qualquer um cuja aliança e lealdade seja com Deus e os crentes acima de
tudo. A palavra muçulmano e Islã vêm da
mesma raiz árabe – sa la ma – e é por isso que paz e segurança (Salam) são
inerentes à submissão a Deus. Dessa
forma pode ser entendido que todos os Profetas de Deus e seus seguidores eram
muçulmanos.
Uma Mesa
Servida com Comida
Os
discípulos de Jesus disseram a ele:
“Ó Jesus,
filho de Maria! Poderá o teu Senhor fazer-nos descer do céu uma mesa servida
dos céus?” (Alcorão 5:112)
Estavam
pedindo a Jesus para realizar um milagre?
Os discípulos de Jesus que se denominavam muçulmanos se sentiam
inseguros sobre a habilidade de Deus de prover milagres? É improvável, porque seria um ato de
descrença. Os discípulos de Jesus não
estavam perguntando se isso era possível, mas se Jesus invocaria Deus naquele
momento específico para prover-lhes de comida.
Entretanto, Jesus deve ter pensado de forma diferente, porque respondeu:
“Temei a
Deus, se sois crentes (muçulmanos)!” (Alcorão 5:112)
Quando viram
a reação de Jesus, seus discípulos tentaram explicar suas palavras. Inicialmente disseram “Queríamos comer.”
Podiam estar
com muita fome e queriam que Deus satisfizesse suas necessidades. Pedir a Deus para prover nosso sustento é
aceitável porque Deus é o Provedor, Aquele de onde toda provisão emana. Os discípulos prosseguiram dizendo “e para
satisfazer nossos corações.”
Queriam
dizer que sua fé se tornaria mais forte se vissem um milagre com seus próprios
olhos, e isso é confirmado pela afirmação de encerramento. “E para saber que nos disseste a verdade e
para que sejamos testemunhas.”
Embora
mencionado por último, ser uma testemunha da verdade e ver os milagres que são
sua evidência de apoio eram as justificativas mais importantes para seu
pedido. Os discípulos estavam pedindo ao
Profeta Jesus para realizar esse milagre pela permissão de Deus para que
pudessem ser testemunhas perante toda a humanidade. Os discípulos queriam propagar a mensagem de
Jesus proclamando os milagres que testemunharam com seus próprios olhos.
“Tornaram a
dizer: ‘Desejamos desfrutar dela, para que os nossos corações sosseguem e para
que saibamos que nos tens dito a verdade, e para que sejamos testemunhas
disso.’ Jesus, filho de Maria, disse: ‘Ó Deus, Senhor nosso! Envia-nos do céu
uma mesa servida! Que seja um banquete para o primeiro e último de nós,
constituindo-se num sinal Teu; agracia-nos, porque Tu és o melhor dos
agraciadores.’” (Alcorão 5:113-114)
Jesus pediu
pelo milagre. Orou a Deus, pedindo que
uma mesa servida com comida fosse enviada.
Jesus também pediu que fosse para todos e que fosse uma grande festa. A palavra árabe usado pelo Alcorão é Eid, que
significa uma grande festa ou celebração recorrente. Jesus queria que seus discípulos e aqueles
que viessem depois deles lembrassem as bênçãos de Deus e fossem agradecidos.
Temos muito
a aprender das súplicas feitas pelos Profetas e outros crentes virtuosos. A súplica de Jesus não foi apenas por uma
mesa servida com comida, mas para Deus provê-los com sustento. Ele a fez abrangente porque a comida é apenas
uma parte pequena do sustento provido pelo Melhor dos Sustentadores. O sustento de Deus abrange todos os
requisitos necessários para a vida, inclusive, mas não apenas, comida, abrigo,
e conhecimento. Deus respondeu:
“Fá-la-ei
descer; porém, quem de vós, depois disso, continuar descrendo, saiba que o
castigarei tão severamente como jamais castiguei ninguém da humanidade.”
(Alcorão 5:115)
Conhecimento
se Equipara a Responsabilidade
A razão
porque a resposta de Deus foi tão absoluta é porque se alguém descrê após ser
provido com um sinal ou milagre de Deus, é pior do que descrer sem ver o
milagre. Você pode questionar o porquê. É porque uma vez que se veja o milagre,
tem-se conhecimento e compreensão em primeira mão da onipotência de Deus. Quanto mais conhecimento uma pessoa tem,
maior sua responsabilidade perante Deus.
Quando se vê os sinais, a obrigação de acreditar e propagar a mensagem
de Deus se torna maior. Deus estava
exigindo dos discípulos de Jesus que ficassem cientes da grande
responsabilidade que estavam assumindo, ao receberem a mesa servida com comida.
O dia da
mesa se tornou um dia de festa e celebração para os discípulos e seguidores de
Jesus, mas, com o passar do tempo, o significado e essência reais do milagre
foram perdidos. Eventualmente Jesus
passou a ser adorado como um deus. No
Dia da Ressurreição, quando toda a humanidade se apresentará diante de Deus, os
discípulos testemunharão a grande responsabilidade de saberem a verdadeira
mensagem de Jesus. Deus falará
diretamente a Jesus e dirá:
“Ó Jesus,
filho de Maria! Foste tu quem disseste aos homens: ‘Tomai a mim e a minha mãe
por duas divindades, em vez de Deus?’ Ele (Jesus) dirá: Glorificado sejas! É
inconcebível que eu tenha dito o que por direito não me corresponde. Se tivesse
dito, tê-lo-ias sabido, porque Tu conheces a natureza da minha mente, ao passo
que ignoro o que encerra a Tua. Somente Tu és Conhecedor do incognoscível. Não
lhes disse, senão o que me ordenaste:‘Adorai a Deus, meu Senhor e vosso!’”
(Alcorão 5:116-117)
Aqueles de
nós abençoados com essa mensagem verdadeira de Jesus, a mesma mensagem
propagada por todos os Profetas incluindo o último profeta, Muhammad, também
terão grande responsabilidade no Dia da Ressurreição.
(in IR)
EISSA IBN MARYAM
Já
estabelecemos que Jesus, filho de Maria, ou como ele é chamado pelos
muçulmanos, Eissa ibn Maryam, realizou seu primeiro milagre enquanto estava
embalado nos braços de Maria. Pela
permissão de Deus ele falou, e suas primeiras palavras foram “Sou um servo de
Deus” (Alcorão 19:30). Ele não disse
“Sou Deus” ou mesmo “Sou o filho de Deus”.
Suas primeiras palavras estabeleceram a fundação de sua mensagem e sua
missão: chamar o povo de volta para a pura adoração do Deus Único.
Na época de
Jesus o conceito de Deus Único não era novo para os Filhos de Israel. O Torá
tinha proclamado “Ouça, Ó Israel, o Senhor teu Deus é Um,” (Deuteronômio:
4). Entretanto, as revelações de Deus
foram mal interpretadas e abusadas, e corações se endureceram. Jesus veio para denunciar os líderes dos
Filhos de Israel, que caíram em vidas materialistas e de luxúria, e confirmar a
lei de Moisés encontrada no Torá que tinham mudado.
A missão de
Jesus era confirmar o Torá, tornar lícitas coisas que eram previamente ilícitas
e proclamar e reafirmar a crença em Um Criador.
O Profeta Muhammad disse:
“Todo
Profeta foi enviado exclusivamente para sua nação, mas eu fui enviado para toda
a humanidade” (Saheeh Bukhari).
Portanto,
Jesus foi enviado para os israelitas.
Deus diz no
Alcorão que Ele ensinou a Jesus o Torá, o Evangelho e a Sabedoria.
“E Ele o
ensinou o Livro e a Sabedoria, o Torá e o Evangelho.” (Alcorão 3:48)
Para
propagar sua mensagem de forma efetiva, Jesus entendeu o Torá e foi provido com
sua própria revelação vinda de Deus – o Injeel, ou Evangelho. Deus também dotou Jesus com a habilidade para
guiar e influenciar seu povo com seus sinais e milagres.
Deus apoiou
todos os Seus Mensageiros com milagres que eram observáveis e faziam sentido
para o povo o qual o Mensageiro havia sido enviado. No tempo de Jesus os israelitas eram muito
desenvolvidos no campo da medicina. Consequentemente, os milagres que Jesus
realizou (pela permissão de Deus) eram dessa natureza e incluíam devolver a
visão ao cego, curar leprosos e ressuscitar os mortos. Deus disse:
“... de
quando, com o Meu beneplácito, curaste o cego de nascença e o leproso” (Alcorão
5:110)
Jesus Criança
Nem o
Alcorão nem a Bíblia se referem à infância de Jesus. Podemos imaginar, entretanto, que como filho
na família de Imran, era uma criança virtuosa devotada ao aprendizado e ansioso
para influenciar as crianças e adultos à sua volta. Depois de mencionar que Jesus falou no berço,
o Alcorão imediatamente relata a história de Jesus moldando a figura de um
pássaro de argila. Ele soprou e pela
permissão de Deus se tornou um pássaro.
“…plasmarei
de barro a figura de um pássaro, à qual darei vida, e a figura será um pássaro,
com beneplácito de Deus.” (Alcorão 3:49)
O Evangelho
da Infância de Tomé, parte de um conjunto de textos escritos por cristãos
primitivos não aceitos na doutrina do Velho Testamento, também se refere a essa
história. Ele relata com alguns detalhes
a história do jovem Jesus moldando pássaros de argila e soprando-lhes a
vida. Embora fascinante, os muçulmanos
só acreditam na mensagem de Jesus como relatada no Alcorão e nas narrativas do
Profeta Muhammad.
É exigido
que os muçulmanos acreditem em todos os livros revelados por Deus para a
humanidade. Entretanto, a Bíblia, como existe hoje, não é o Evangelho que foi
revelado ao Profeta Jesus. As palavras e
sabedoria de Deus dadas a Jesus foram perdidas, ocultadas, mudadas e
distorcidas. O destino dos textos
apócrifos dos quais o Evangelho da Infância de Tomé faz parte, é testemunha
disso. Em 325 AD, o Imperador
Constantino tentou unificar a fragmentada Igreja Cristã ao convocar um encontro
de bispos de todo o mundo conhecido.
Esse encontro ficou conhecido como o Concílio de Nicéia, e seu legado
foi a doutrina da Trindade, previamente inexistente, e a perda de algo em torno
de 270 a 4.000 evangelhos. O concílio
ordenou a queima de todos os evangelhos não considerados merecedores de estarem
na nova Bíblia, e o Evangelho da Infância de Tomé foi um deles. Entretanto,
cópias de muitos evangelhos sobreviveram e, embora não estejam na Bíblia, são
valiosos por sua significância histórica.
O Alcorão
Nos Liberta
Os
muçulmanos acreditam que Jesus recebeu revelação de Deus, mas não registrou por
escrito uma única palavra, nem instruiu seus discípulos a fazê-lo. Não há
necessidade para um muçulmano tentar provar ou contestar os livros dos
cristãos. O Alcorão nos liberta da
necessidade de saber se a Bíblia que temos hoje contém a palavra de Deus, ou as
palavras de Jesus. Deus disse:
“Ele te
revelou (ó Muhammad) o Livro (paulatinamente) com a verdade corroborante dos
anteriores.” (Alcorão 3:3)
E também:
“Em verdade,
revelamos-te o Livro corroborante e preservador dos anteriores. Julga-os, pois,
conforme o que Deus revelou e não sigas os seus caprichos, desviando-te da
verdade que te chegou.” (Alcorão 5:48)
Qualquer
conhecimento benéfico para os muçulmanos existente no Torá ou no Injeel é afirmado
claramente no Alcorão. Todo o bem
encontrado nos livros anteriores é agora encontrado no Alcorão. Se as palavras
do Novo Testamento de hoje concordam com as palavras do Alcorão, então essas
palavras são provavelmente parte da mensagem de Jesus que não foi distorcida ou
perdida com o tempo. A mensagem de Jesus
era a mesma mensagem que todos os Profetas de Deus ensinaram a seus povos. O Senhor seu Deus é Um, então adorem somente
a Ele. E Deus disse no Alcorão sobre a
história de Jesus:
“Esta é a
puríssima verdade: não há mais divindade além de Deus, Que não tem esposa e nem
filho. E Deus é o Poderoso, o Prudentíssimo.” (Alcorão 3:62)
( in IR)
O ISSA (JESUS) FILHO DE MARIA
Os cristãos
geralmente falam sobre desenvolver uma relação com Cristo e aceitá-lo em suas
vidas. Afirmam que Jesus é muito mais
que um homem e morreu na cruz para livrar a humanidade do pecado original. Os cristãos falam de Jesus com amor e
respeito, e é óbvio que ele tem um lugar especial em suas vidas e
corações. Mas, e os muçulmanos? O que
pensam sobre Jesus e que posição Jesus ocupa no Islã?
Alguém não
familiarizado com o Islã pode se surpreender ao saber que os muçulmanos também
amam Jesus. Um muçulmano não falará o
nome de Jesus sem respeitosamente acrescentar as palavras “que a paz esteja
sobre ele”. No Islã, Jesus é um homem
amado e estimado e um Profeta e Mensageiro que chamou seu povo à adoração do
Verdadeiro Deus Único.
Muçulmanos e
cristãos compartilham algumas das crenças sobre Jesus. Ambos acreditam que Jesus nasceu da Virgem
Maria e ambos acreditam que Jesus foi o Messias enviado para o povo de Israel.
Ambos também acreditam que Jesus voltará a terra nos últimos dias. Entretanto, um detalhe importante separa seus
mundos. Os muçulmanos acreditam que
certamente Jesus não é Deus, não é o filho de Deus e não é parte de uma
Trindade de Deus.
No Alcorão,
Deus falou diretamente aos cristãos quando disse:
“Ó Povo do
Livro! Não exagereis em vossa religião e não digais de Deus senão a verdade. O
Messias, Jesus, filho de Maria, foi tão-somente um mensageiro de Deus e Seu
Verbo, com o qual Ele agraciou Maria por intermédio do Seu Espírito. Crede,
pois, em Deus e em Seus mensageiros. Não digais: ‘Trindade!’ Abstende-vos
disso, que será melhor para vós; Sabei que Deus é Uno. Glorificado seja! Longe
está a hipótese de ter tido um filho. A Ele pertence tudo quanto há nos céus e
na terra, e Deus é mais do que suficiente Guardião.” (Alcorão 4:171)
Assim como o
Islã nega categoricamente que Jesus era Deus, também rejeita a noção de que a
humanidade nasce maculada por qualquer forma de pecado original. O Alcorão nos diz que não é possível que uma
pessoa carregue os pecados de outra e que somos todos responsáveis, perante
Deus, por nossas próprias ações. “E
nenhum pecador arcará com culpa alheia;” (Alcorão 35: 18) Entretanto, Deus, em
Sua infinita Misericórdia e Sabedoria não abandonou a humanidade à sua própria
sorte. Enviou orientação e leis que
revelam como adorar e viver de acordo com Seus mandamentos. Os muçulmanos devem acreditar e amar todos os
Profetas; rejeitar um é rejeitar o credo do Islã. Jesus foi um em uma longa linhagem de
Profetas e Mensageiros, chamando as pessoas para adorar o Deus Único. Veio especificamente para o Povo de Israel,
que na época tinha se desviado da senda reta de Deus. Jesus disse:
“(Eu vim)
para confirmar-vos a Tora, que vos chegou antes de mim, e para liberar-vos algo
que vos está vedado. Eu vim com um sinal do vosso Senhor. Temei a Deus, pois, e
obedecei-me. Sabei que Deus é meu Senhor e vosso. Adorai-O, pois. Essa é a
senda reta.” (Alcorão 3:50-51)
Os
muçulmanos amam e admiram Jesus. Entretanto, o entendemos e a seu papel em
nossas vidas de acordo com o Alcorão e as narrativas e os ditos do Profeta
Muhammad. Três capítulos do Alcorão
tratam da vida de Jesus, sua mãe Maria e sua família; cada um revela detalhes
não encontrados na Bíblia.
O Profeta
Muhammad falou de Jesus muitas vezes, descrevendo-o uma vez como seu
irmão.
“De todos
sou o mais próximo ao filho de Maria, e todos os profetas são irmãos paternais,
e não houve profeta entre eu e ele (ou seja, Jesus).” (Saheeh Al-Bukhari)
Sigamos a
história de Jesus através das fontes islâmicas para entender como e por que seu
lugar no Islã é de tamanho significado.
O Primeiro
Milagre
O Alcorão
nos informa que Maria, a filha de Imran, era uma jovem mulher solteira, casta e
virtuosa devotada à adoração de Deus. Um
dia, enquanto estava em reclusão, o anjo Gabriel veio à Maria e informou-lhe
que seria a mãe de Jesus. Sua resposta
foi de medo, choque e desânimo. Deus
disse:
“E faremos
dele um sinal para os homens, e será uma prova de Nossa misericórdia. E foi uma
ordem inexorável.” (Alcorão 19:21)
Maria
concebeu Jesus, e quando chegou o momento de seu nascimento, ela se afastou de
sua família e viajou para as proximidades de Belém. Aos pés de uma tamareira Maria deu à luz seu
filho Jesus.
Quando Maria
descansou e se recuperou da dor e temor envolvendo dar à luz sozinha, percebeu
que devia retornar para sua família.
Maria estava temerosa e ansiosa enquanto envolvia a criança e a embalava
em seus braços. Como ela poderia
explicar seu nascimento a seu povo? Ela
atendeu às palavras de Deus e tomou o caminho de volta para Jerusalém.
“Dize:
‘Verdadeiramente! Fiz um voto de jejum ao Clemente, e hoje não falarei com
pessoa alguma.’ Regressou ao seu povo levando-o (o filho) nos braços.” (Alcorão
19:26-27)
Deus sabia
que se Maria tentasse explicar, seu povo não acreditaria nela. Então, em Sua
sabedoria, disse a ela para não falar.
Desde o primeiro momento que Maria se aproximou de seu povo eles
começaram a acusá-la, mas ela sabiamente seguiu as instruções de Deus e se
recusou a responder. Essa mulher casta
e tímida meramente apontou para a criança em seus braços.
Os homens e
mulheres que cercavam Maria olharam para ela de forma incrédula e exigiram
saber como poderiam falar com um bebê.
Então, pela permissão de Deus, Jesus, filho de Maria, ainda um bebê,
realizou seu primeiro milagre. Ele
falou:
“Sou o servo
de Deus. Ele me concedeu o Livro e me designou como profeta. Fez-me abençoado,
onde quer que eu esteja, e me encomendou a oração e (a paga do) zakat enquanto
eu viver. E me fez piedoso para com a minha mãe, não permitindo que eu seja
arrogante ou rebelde. A paz está comigo, desde o dia em que nasci; estará
comigo no dia em que eu morrer, bem como no dia em que eu for ressuscitado.” (Alcorão
19:30-34)
Os
muçulmanos acreditam que Jesus era o servo de Deus, e um Mensageiro enviado
para os israelitas de seu tempo. Ele
realizou milagres pela vontade e permissão de Deus. As palavras do Profeta Muhammad resumem de
forma clara a importância de Jesus no Islã:
“Quem
testemunhar que não existe divindade exceto Deus, sem parceiros ou associados,
e que Muhammad é Seu servo e Mensageiro, e que Jesus é Seu servo e Mensageiro,
uma palavra que Deus concedeu à Maria e um espírito criado por Ele, que o
Paraíso é real, e que o Inferno é real, Deus admitirá através de um dos oito
portais do Paraíso.” (Saheeh Bukhari e Saheeh Muslim)
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